• informo aos leitores de Volume 8 que não tenho nenhum fundamento para escrever. O que publico aqui são apenas observações feitas ao meu cotidiano, comigo mesmo e com aqueles que convivo diariamente. Fica a critério do leitor dizer se a percepção é válida ou não. Este blog é um presente de Eu para mim mesmo. Obrigado.

16 de fevereiro de 2008

A arte da comunicação

A arte da comunicação resume-se em cinco princípios básicos: conhecer, refletir, aprofundar, aprimorar e transmitir. Quando exercitamos a comunicação, conseqüentemente ampliamos nossa capacidade de organizarmos nossos ideais, produzindo cada vez mais idéias, claras, de amplo e fácil e entendimento. Ultimamente A linguagem está em débito com a mente. Falta vocabulário para expressar o que pensamos. Muitas são as vezes que inconscientemente, travamos nossas idéias e nos conformamos com a oposição -por falta de capacidade em darmos continuidade daquilo que está sendo transmitido. Damos voltas e mais voltas em discursos vazios, que não atingem a profundidade ideal daquilo que está sendo debatido, Fazendo com que o interlocutor não compreenda o que foi dito. É necessário que joguemos nossas idéias para fora da cabeça, Para que assim haja debate, crítica e conseqüentemente, evolução da idéia! É necessário sairmos da posição passiva para o entendimento real das coisas. O indivíduo que não assume uma posição própria, não chega a conclusões lúcidas. Ele sempre será um escravo do sistema, Dependente de conclusões alheias, para que tome alguma posição de determinado fato. O bom comunicador equilibra seu nível lingüístico para com o de seu interlocutor. Comunicar bem, não significa apenas manter um diálogo nobre, com vocabulário rico. Significa saber usar a linguagem adequada a cada tipo de interlocutor, persuadindo-o daquilo que estamos transmitindo através da linguagem. Por exemplo, se estivermos lidando com jovens, a linguagem é uma, se o diálogo é com um indivíduo de mais experiência, a linguagem é outra. Não adianta falar bonito e não ser compreendido. Como também não adianta simplificar o que diz, e ser subestimado. Na arte da comunicação, a intenção será sempre persuadir. A arte da comunicação vai além da comunicação interpessoal (para com outrem). Devemos saber comunicarmos com nós mesmos, saindo do conceito pré-estabelecido. É necessário Trabalharmos a autocrítica, para que rompamos possibilidades de questionamento inoportuno, quando a idéia for transmitida a determinados tipos distintos de interlocutor. É necessário também, maior organização mental para que possamos dar continuidade às nossas idéias, fazendo com que elas continuem sempre abertas a revisões e modificações construtivas. No geral é basicamente a arte da sobrevivência. Estamos vivenciando a era da informação. Para a sociedade, somos aquilo que dizemos ser. E quem não sabe se expressar, não sabe o que é!

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7 de fevereiro de 2008

Vida Game

Vou fazer da vida, um video game. Na tela, aquele jogo que vicia e não consigo mais parar... Aquele que quando perco, não tem 'game over', é só dar 'restart' e começar de novo. Jogo difícil de chegar ao fim -eu diria, impossível. Mesmo assim, suas fases difíceis não deixam de serem divertidas -se fossem fáceis não teriam tanta graça. Fases que quando penso estar vencendo, cometo um errinho detalhado bem no finalzinho, impedindo que eu chegue na próxima. Fase difícil... Até parece insuperável. Daí eu paro, respiro fundo, volto lá e passo dela... haha, eu rio. Dá até um alívio! Fase que se torna cada vez mais fácil, comparada as posteriores. Vou ficando crack na jogada e não tem pra ninguém. Para somar mais pontos, repito a jogada sem cometer os mesmos erros. Agora, recordista do meu jogo, não paro de jogar. Com sede de vitória, quero sempre prosperar. Mas e se esse jogo ficar chato, tediante e sem emoção?! (...) Ah, se ficar assim, arrisco o '2players' e volto a me divertir como antes. Como nos tempos de moleque, viciado em video game... Moleque que aprendeu a viver uma vida Vida Game.
• dedicado a Daíse Rodrigues e Mariane Vidal.

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5 de fevereiro de 2008

Ignoranciologia : ciência linear que ignora os fatos, também conhecida como PSIQUIATRIA.

Seriam os Loucos, realmente loucos? Algo me faz acreditar que esses "malucos" só estão vivendo em ritmos diferentes que as pessoas comuns. Grandes gênios como, Einstein, Jung, Sócrates, Da Vinci e outros que não me recordo neste momento, também foram chamados de loucos por aqueles que se diziam normais. Talvez eles tenham sido vistos assim, porque suas mentes trabalhavam em ritmo diferente da sociedade de suas épocas, o que fazia com que as pessoas comuns não acompanhassem o que eles queriam expor -daí como ninguém entendia nada do que eles diziam, eram chamados de malucos. Algum tempo se passou e as cabeças evoluíram, mas a repressão continuou de formas diferentes. Hoje somos capazes de compreender o que aqueles malucos diziam. Quantos "bruxos" foram queimados vivos, por dizerem verdades que não valiam aos conceitos "asno-humanistas" da igreja... Quantos sábios foram reprimidos por dizerem o que pensavam... Quantos anos perdidos nós ganhamos com essas condenações... E se Einstein também tivesse sido impedido de prosseguir seus ideais!? Como será que estaríamos vivendo hoje? E se nenhum gênio tivesse sido reprimido, como seria nosso mundo hoje? Hão muitos gênios acorrentados em manicômios anônimos por aí. O "maluco" nunca se diz louco. Para ele, aquilo tudo que se passa em sua cabeça e ninguém compreende, faz algum sentido. Os verdadeiros loucos para os "malucos" são os "normais", por não compreenderem o que faz tanto sentido -para eles. Se o indivíduo sente tanta necessidade em que o compreendam, algum sentido tem aquilo que ele diz (em alguns casos). Acredito que muitos deles são seres muito evoluídos de espírito -portadores de muita sabedoria-, e pouco desenvolvidos intelectualmente... Talvez por falta de oportunidade ou mesmo, capacidade de organização mental -que o impede de transmitir seus conhecimentos às pessoas comuns, de uma forma coerente, em ritmo comum. Resumindo, por falta de capacidade em comunicação interpessoal, não conseguem traduzir seus pensamentos em palavras. Assim como alguns gênios não conseguem simplificar suas teses para que elas se tornem compreensíveis ao senso comum. Pessoas comuns também não conseguem se tornarem mais simples, para compreender o que os "loucos" dizem. Vendo por este ângulo, conseguimos crer que em alguns casos, o problema pode estar diretamente focado na formação do indivíduo, e não na sua potencialidade como um ser pensante. Muitos desses "loucos" são internados todos os dias. Na grande maioria, o tratamento dessas pessoas, é realizado com a utilização de medicamentos pesados -que ao invés de estimular o paciente a reorganizar suas idéias, fazem com que ele apague-as. Quando o ideal de uma pessoa é apagado, junto dele, vai toda sua personalidade, fazendo com que ele se torne um ser humano frustrado, oprimido, humilhado, sem identidade e nenhuma possibilidade de reação. Às vezes se o tratamento desses "malucos" fosse um tratamento mais psico-terapeutico -realizado por profissionais que atuam na área de estudos da mente, não só na psicologia como também, na área de arte-terapia, terapia ocupacional, musico-terapia, 'filosofia simplista', etc-, menos psiquiátrico, esses "malucos" teriam suas idéias conservadas e exploradas, o que faria mais sentido. Quem sabe assim, um dia esses caras não serão chamados de gênios, assim como já têm acontecido com inúmeros sábios, infindas outras vezes. Deve realmente ser enlouquecedor dizer algo lógico e além de não sermos compreendidos, sermos punidos por isso. Liberdade de Expressão e Sabedoria a todos nós. Amém.

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1 de fevereiro de 2008

A Arte da Persuasão

O indivíduo persuasivo, além de convencer com facilidade a sociedade de seus ideais, sabe lidar facilmente com imprevistos -tanto em situações mundanas, quanto em seu universo interior. Normalmente quando entramos em uma fase conflituosa de nossas vidas e não sabemos lidar com ela, perdemos nosso equilíbrio psicológico, podendo ficar em um estado de alto estresse emocional -o que dificultaria ainda mais a superação do conflito. A persuasão pode tanto ser usada para com outra pessoa, como para sí próprio. Usando ela contra nossos conflitos, driblaremos com mais facilidade àquilo que parecia ser insuperável, dando um novo ângulo à situação, convencendo-nos de um caminho mais prático e menos trabalhoso a ser seguido. Costumo dizer que o camarada que sabe persuadir, sabe selecionar os problemas a serem solucionados, tratando-os como apenas Problemas... E nada mais. Quem nomea um conflito como simples ou complexo, somos nós mesmos -os autores dos problemas. Persuadir pessoas pode ser mais fácil do que parece. Um conceito básico na Arte da Persuasão é nunca batermos de frente com o ideal do próximo -principalemente em debates ou em decisões a serem tomadas a dois. Vale lembrar que um ideal gerado na cabeça de uma pessoa, é como um filho para ela. Foi ela quem chegou a tal conclusão, observando, refletindo, analisando, criticando e por fim, se expressando. Não cabe a nós dizermos que os ideais expostos por essa pessoa estão certos ou errados (o certo para eu, pode ser o errado para outrem). O que podemos fazer na hora de persuadir é, procurar enxergar quais os caminhos tomados pelo indivíduo para que ele chegasse a tal conclusão... Visando sempre um lado positivo no ideal exposto, mesmo que ele seja completamente contra o nosso. Deixemos as críticas -neste momento- de lado! Seguimos adiante, forçando para que nossos ideais batam com as ideias dessa pessoa, para que não haja nenhum tipo de conflito -se possível citaremos exemplos que comprovem que gostamos mesmo do que foi dito pela pessoa, como um aluno que entende a matéria explicada. Após ouvirmos tudo o que tinham a nos dizer, chega nossa vez de nos expressarmos. Devemos expor, não impor nossos ideais. Fica a critério do indivíduo dizer se o ideal é válido ou não. Depois de satisfeita pelo seu ideal ter sido aceito, a pessoa ficará mais "macia" quanto ao nosso 'ideal-oposto', tornando-se mais fácil a coolaboração dela conosco (ela terá mais atenção ao que vamos dizer). Devemos abordar uma visão ampla e panorâmica da situação, visando os dois extremos do assunto, demonstrando conhecimento, transmitindo não somente a ideia já formulada, mas também, o que fez com que chegassemos a tal conclusão. Nunca discordemos totalmente de algo dito pela pessoa. Tudo tem seu lado positivo e convincente -se não tivesse, a pessoa não teria, também, sido convencida daquele ideal que defende. Resumindo... Persuadir significa fazer com que a pessoa ouça realmente o que tenhamos a dizer. Se nossas ideias não forem coerentes, de nada adiantará todo o processo.
•Persuadir não é tapiar. É apenas conseguir espaço, clima e tempo para nos expressarmos com liberdade, sem que o interlocutor tape os ouvidos.
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